Cultura

Bailarina vende bala no semáforo para conseguir estudar na Itália

Bailarina também conquistou bolsas de estudos no México, Suíça e Estados Unidos DIVULGAÇÃO
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Giovanna Santoro, de 19 anos, mora na Praia Grande (SP) e ganhou bolsa integral em uma companhia de dança italiana

Giovanna Santoro, de 19 anos, mora na Praia Grande, no litoral sul de São Paulo. A jovem conquistou duas bolsas de estudos internacionais, sendo uma integral para o curso de férias e outra como trainee na companhia de dança Opus Ballet (Centro Internazionale Danza e Spettacolo), na Itália.

Para conseguir realizar o sonho de estudar fora do país, a jovem vende balas nos semáforos para custear os estudos, hospedagem e alimentação durante o período de formação no exterior.

“A gente pensa que o balé é só fazer aula, mas não é. Com meus 13 anos de idade eu percebi um leque de oportunidades. Mas para isso foi necessário muito investimento participando de festivais, adquirindo figurinos, valores de inscrição e a logística para os locais de audições”, diz ela.

Giovanna Santoro vende balas no semáforo no litoral paulista
DIVULGAÇÃO/ ARQUIVO PESSOAL

Segundo a jovem, com a venda das balas ela consegue arrecadar algo em torno de R$ 250. “Além do lucro, há os gastos, como a aquisição dos pacotes de balas e o transporte até o semáforo”, diz. A bailarina chega a ficar cerca de cinco horas realizando o trabalho, faça sol ou chuva e sempre acompanhada da mãe por questões de segurança.

Para ajudar na divulgação do sonho, foi criada uma vaquinha online, que já arrecadou R$ 12.440, dos R$ 22 mil estipulados como meta na campanha. As passagens aéreas já estão compradas e, segundo a jovem, o embarque está previsto para o fim de junho.

Se conseguir arrecadar um valor para se manter no primeiro mês, a bailarina irá em busca de trabalho temporário em Florença, para conseguir continuar o período de trainee nos próximos três anos no país europeu.

A bailarina também conquistou bolsas de estudos no México, Suíça e Estados Unidos, mas optou pela Itália pela memória do pai já falecido, que sempre dizia que levaria a família para conhecer o país europeu.

Fonte R7

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