Indaiatuba

Comitiva da Prefeitura dá palestra em Porto Alegre sobre a eliminação do câncer do colo do útero

Foto: Natacha Gastal IGCC
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Programa de Indaiatuba que faz o rastreio do HPV é referência nacional e inspira novas políticas públicas

O vice-prefeito de Indaiatuba, dr. Túlio Tomass do Couto, e a secretária de Saúde, Graziela Garcia, participaram na última sexta-feira (19), de um workshop em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com o tema: desafios para a eliminação do câncer do colo do útero. Os representantes de Indaiatuba apresentaram, para membros da Prefeitura de Porto Alegre e do Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC), o programa Preventivo, que faz o rastreio do DNA do HPV e pode antecipar o diagnóstico do câncer de colo de útero em até 10 anos.

O evento ocorreu no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, na cidade de Porto Alegre/RS, e teve programação voltada para gestores da Prefeitura de Porto Alegre e profissionais envolvidos com o tema. Segundo divulgado pela assessoria de imprensa da capital gaúcha, “Indaiatuba desenvolve projeto de referência nacional de conscientização, prevenção, rastreio e detecção precoce do câncer do colo uterino”.

O vice-prefeito, dr. Túlio, que também é médico ginecologista, abordou os desafios da implantação de um programa como esse que muda radicalmente a rotina de trabalho das unidades de saúde, afinal, desde o início do rastreio do DNA do HPV em Indaiatuba, não se coleta mais o exame tradicional Papanicolau na rede pública de saúde, uma vez que o exame novo é mais eficaz e pode antecipar o diagnóstico precoce do câncer do colo uterino em até 10 anos.

A Secretária de Saúde de Indaiatuba, Graziela Garcia, deu detalhes técnicos e operacionais de como esse trabalho foi realizado, desde o convencimento dos profissionais de saúde até a implantação com tecnologia de ponta.

Foto: Natacha GastalIGCC


O médico, professor e pesquisador da Unicamp, dr. Júlio Cesar Teixeira, responsável pela pesquisa do programa de rastreio do HPV, também completou a comitiva que foi à Porto Alegre explicar os desafios para a eliminação do câncer do colo do útero no Brasil. Dr. Júlio apresentou resultados e números que justificam a substituição do tradicional Papanicolau pelo rastreio do DNA do HPV e também comprovou a eficácia da vacinação contra o HPV para meninos e meninas de 9 a 14 anos. 

Foto: Cristine Rochol Prefeitura Municipal de Porto Alegre



O HPV, ou papilomavírus humano, responsável pelo câncer do colo do útero, é classificado como uma IST (infecção sexualmente transmissível) e segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres. Em 2022, foram estimados 16.710 novos casos no país, com um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2022).

Em Indaiatuba, a mulher de 25 a 64 anos que deseja agendar o rastreio do DNA do HPV, pode procurar pela unidade básica de saúde mais próxima da sua residência, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

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