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Irani colhe resultados com manutenção preditiva em unidade fabril

Foto: divulgação
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Além de ganhos financeiros, prática aumenta vida útil dos equipamentos e traz ainda mais segurança operacional

Uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, a Irani vem colhendo resultados expressivos com a manutenção preditiva, prática de monitoramento constante dos equipamentos em toda a operação,  implementado na unidade de Papel em Santa Catarina. Nos últimos cinco anos, a companhia alcançou um expressivo aumento de produtividade, impulsionado pela ampliação dos intervalos entre as paradas programadas. Anteriormente, essas paradas ocorriam a cada 30 dias, mas com a evolução das práticas de manutenção preditiva, conseguiram estender esse período para 45 a 60 dias em três das máquinas de papel.

 O método permite identificar falhas antes que elas ocorram, reduzir paradas não programadas e aproveitar ao máximo a vida útil dos componentes dos equipamentos, além de fortalecer a segurança dos profissionais nas unidades fabris de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

Diferentemente da manutenção preventiva, em que há prazos regulares e determinados para troca e reposição de peças, por exemplo, a manutenção preditiva permite identificar intercorrências de modo mais assertivo e atuar antes que uma eventual falha ocorra. Com equipamentos de medição de temperatura e vibração, e análise de indicadores de cada equipamento, os técnicos conseguem auferir variações dos parâmetros e indícios de ocorrências.

“A manutenção preditiva permite aumentar a vida útil dos equipamentos, otimizar estoques e reduzir custos ao substituir apenas o que realmente é necessário. Além disso, ela identifica com precisão o componente com falha sem que seja preciso parar a máquina, evitando desmontagens e paradas desnecessárias”, destaca Luciano Lazzarin, Coordenador de Manutenção Mecânica da Irani.

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Essa assertividade é resultado, também, de um aliado tecnológico incorporado ao processo em 2019: as medições online e em tempo real, que substituem algumas das análises presenciais realizadas pelos inspetores. Desde então, o sistema combina as análises presenciais, feitas por uma equipe especializada, e o monitoramento online, que gera alertas automáticos em caso de desvios nos parâmetros. “O modelo híbrido garante previsibilidade e maior confiabilidade nas operações e também mais segurança para os inspetores, ao tirá-los de zonas críticas de risco”, afirma o coordenador.

Junto às análises, os inspetores também propõem melhorias para eliminar a causa raiz das falhas recorrentes a partir do conhecimento técnico e da vivência da operação. “Essa prática resulta em melhora do processo produtivo, ganhos de eficiência e também no desenvolvimento dos próprios colaboradores”, destaca o coordenador.

O resultado deste trabalho pode ser medido também pelo crescimento de alguns indicadores, como o de eficiência global do equipamento: de 86,40 em janeiro de 2022 para 89,98 em julho de 2025 e 92,13 em setembro.

A manutenção preditiva faz parte da estratégia da Irani de investir em inovação e sustentabilidade, reforçando o compromisso da companhia com a excelência operacional e a criação de valor para seus públicos. “Essa prática fortalece a segurança dos nossos colaboradores, pois reduz a exposição a áreas de risco e permite intervenções planejadas. Além disso, reforça nosso compromisso com a sustentabilidade, já que otimiza o uso de recursos e evita desperdícios”, reforça Lazzarin.

Sobre a Irani

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Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do país, produz papeis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem Bonita (SC), Santa Luzia (MG), e Indaiatuba (SP), além de responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.000 colaboradores.

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