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Mancha Verde é bicampeã do carnaval de SP

Comemoração Mancha no Anhembi — Foto: Fábio Tito/g1
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A apuração das notas do carnaval 2022 de São Paulo aconteceu na tarde desta terça-feira (26), no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da cidade.

A Mancha Verde é a grande campeã do carnaval 2022 de São Paulo. Com a conquista de 2019, a Mancha garantiu o bicampeonato.

Com o enredo “Planeta Água”, a Mancha refletiu sobre a importância da preservação e valorização da água não apenas para a natureza, como também para rituais de várias religiões.

O presidente da escola, Paulo Serdan, agradeceu ao compositor Guilherme Arantes por ter cedido a música e afirmou que a Mancha reagiu depois de ter tido problema em um carro alegórico.

“Só tenho que agradecer todo mundo, agradecer meu povo, diretoria. Agradecer Guilherme Arantes que liberou a música para a gente. Nós não saímos com o atraso, se eu quiser entrar na pista com 20 minutos eu entro, nós sabíamos o que estávamos fazendo, só mudamos a nossa estratégia de desfile. Ano que vem vamos falar de Lampião. Para a gente é gratificante a gente ter tido a capacidade de reagir a hora que abriu o portão, a frieza, a nossa equipe de barracão, saber exatamente o que tinha que fazer, mudamos a nossa estratégia na hora, não entramos atrasados, entramos com o tempo necessário para resolver o nosso problema e sair com o tempo certo”.

Para Serdan, a Mancha tinha as melhores alegorias do carnaval.

“Na nossa humildade sabíamos que poderíamos ter problemas, perdemos uma nota em alegoria, até que justo, mas pelo conjunto de alegorias que desenvolvemos esse um decimo não foi justo porque foi uma das melhores alegorias do carnaval de SP, talvez do Rio. A mancha está em um grau de maturidade que sempre esperamos [ganhar], mas entidades grandes também caem. Temos que ter humildade suficiente para saber que quando chegamos na faixa amarela tudo acontece”.

Paulo Serdan comemorando — Foto: Fábio Tito/g1

Duda Serdan, princesa da Mancha Verde, durante desfile no Anhembi — Foto: Fábio Tito/g1

O desfile

A Mancha Verde entrou na avenida com sete minutos de atraso após parte de uma das suas alegorias do carro abre-alas se quebrar, mas conseguiu se recuperar e encerrou o desfile com 64 minutos.

Com o enredo “Planeta Água”, a Mancha refletiu sobre a importância da preservação e valorização da água não apenas para a natureza, como também para rituais de várias religiões.

  • A escola utilizou a água em todos os carros;
  • Viviane Araújo, rainha de bateria, não desfilou pela Mancha Verde este ano. Ela também é rainha da Salgueiro e os desfiles acontecem no mesmo dia;
  • Enredo foi inspirado pela canção de Guilherme Arantes;
  • Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcelo e Adriana representaram o pescador e Nossa Senhora Aparecida.
Mancha Verde — Foto: Fabio Tito/g1

Detalhe do desfile da Mancha Verde, em SP — Foto: Fabio Tito/g1

A comissão de frente mostrou a lenda das águas de Oxalá. O primeiro carro da escola mostrou a ligação da água com a religião. No segundo carro, a Mancha Verde mostrou lendas indígenas falando das águas dos rios brasileiros.

A terceira alegoria contou a lenda de Iara e o encontro com Iemanjá. O quarto e último carro trouxe uma estátua de Poseidon e falou sobre o ciclo da água e a renovação deste recurso.

A princesa de bateria, Duda Serdan, entrou sem a companhia da atriz Viviane Araújo, rainha de bateria. Vivi Araújo desfilou na mesma noite pela Acadêmicos do Salgueiro, no Rio.

Duda Serdan, princesa de bateria da Mancha Verde, desfila no Anhembi na madrugada de sábado (23). — Foto: Marcelo Brandt/g1

Carro alegórico da Mancha Verde, em desfile sobre ‘Planeta Água’. — Foto: Marcelo Brandt/g1

Assista ao desfile completo da Mancha Verde

Fonte G1

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