Região

Microrregião de Campinas registra aumento de 16,4% nas vendas de novos imóveis no primeiro semestre de 2025 

De acordo com o levantamento divulgado pelo Secovi-SP, foram comercializados nos seis primeiros meses de 2025, 7.141 unidades frente a 6.137
Compartilhe essa notícia:

De acordo com pesquisa divulgada pelo Secovi-SP, foram vendidas na região, mais de 7 mil novos imóveis, superando novamente a Região Metropolitana de São Paulo

A microrregião de Campinas novamente figurou como protagonista em vendas de imóveis no estado de São Paulo. Pesquisa realizada pelo Secovi-SP, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, revelou que a microrregião foi a que mais comercializou imóveis no estado neste primeiro semestre de 2025.

De acordo com o levantamento divulgado na última quinta-feira (11), foram comercializados nos seis primeiros meses de 2025, 7.141 unidades frente a 6.137, o que representa um aumento de 16,4% em relação a 2024. A microrregião de Campinas, formada pelas cidades de Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Sumaré, Valinhos e Bragança Paulista, superou novamente a Região Metropolitana de São Paulo, que registrou um total de 6.380 imóveis comercializados.

Houve também um aumento de 21% no VGV (Valor Geral de Vendas), valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado. Foram R$ 3.349,80 bilhões em 2025 frente a R$ 2.769,20 bilhões em 2024.

Já com relação aos lançamentos de novos imóveis em Campinas e região foi registrada uma queda de 40,5%. De acordo com a pesquisa, foram lançados 4.275 unidades no primeiro semestre do ano contra 7.188 no mesmo período do ano passado.

Para a diretora da regional do Secovi-SP em Campinas, Kelma Camargo, o cenário positivo nas vendas se deve a uma parcela significativa do Minha Casa Minha Casa Vida, que impulsionou o mercado nesta primeira metade do ano. “O MCMV alavancou as vendas muito em parte por conta das facilidades em financiamentos, por meio de subsídios do Governo Federal. Já a queda nos lançamentos se deve a dificuldade de definição sobre os valores da outorga onerosa em Campinas, o que atrasa o protocolo de novos empreendimentos. Estamos em um compasso de espera e trabalhando junto com o Poder Público Municipal para uma solução mais ágil desta questão para podermos impulsionar mais lançamentos no segundo semestre deste ano”, ressalta.

Mesmo com o cenário de queda nos lançamentos, Kelma ressalta que o mercado na região continua aquecido e ativo. “O cenário poderia ser ainda melhor se as atuais taxas de juros estivessem mais baixas. A alta da Selic inviabiliza a obtenção de financiamentos, e por consequência dificulta os novos lançamentos. De qualquer forma, observamos que o mercado imobiliário está sendo muito resiliente e continua gerando muitos empregos, movimentando a economia de Campinas e região”, afirma.

A Pesquisa do Mercado Imobiliário do Interior, da Baixada Santista e da Região Metropolitana de São Paulo, referente ao 2º trimestre de 2025, engloba os dados de 41 cidades paulistas e regiões, referentes a lançamentos, vendas, estoque, valor de metro quadrado, entre outros.

Compartilhe essa notícia:

Sair da versão mobile