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Mistério: pirâmides de gelo na Antártida intrigam cientistas

Formas piramidais no meio da Antártida – Imagem: Reprodução
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Semelhantes às pirâmides do Egito, construções na Antártida levantam questionamentos preocupantes para a ciência.

No imponente continente antártico, uma intrigante figura surge: uma espécie de pirâmide, com seus lados perfeitamente definidos e ângulos tão precisos que sugerem uma construção meticulosa e calculada.

A descoberta singular despertou a imaginação de muitos, alimentando teorias e especulações sobre sua origem e significado.

Desde a sugestão de que os egípcios poderiam ter alcançado a Antártida até conjecturas sobre conexões com sociedades secretas como os Illuminati, as pirâmides na Antártida têm sido objeto de intensa curiosidade e debate.

Nesta atmosfera de mistério e intriga, surgem questões fascinantes sobre o passado remoto do continente gelado e seu potencial para abrigar segredos há muito perdidos.

Descobertas em 1935 pelo explorador Lincoln Ellsworth durante um voo transantártico, essas montanhas se estendem por cerca de 400 quilômetros de comprimento e 50 quilômetros de largura, formando uma das cordilheiras mais altas e impressionantes do continente antártico.

Formas piramidais no meio da Antártida – Imagem: Reprodução

O que torna as Montanhas Ellsworth tão distintas são suas características geomorfológicas únicas, que incluem picos pontiagudos e proeminentes que se destacam do gelo circundante.

Algumas dessas formações rochosas se assemelham a pirâmides, com seus ângulos afiados e topos pontiagudos, evocando uma semelhança notável com a icônica Grande Pirâmide de Gizé, no Egito.

Embora tenham sido objeto de especulações e teorias conspiratórias, as “pirâmides” da Antártida são, na verdade, simplesmente picos de montanhas que foram esculpidos e moldados ao longo do tempo pelos rigores do clima extremo e da ação do gelo.

Geólogos e especialistas em rochas e minerais explicam que essas formações são nunataks, termo utilizado para descrever montanhas ou picos rochosos que emergem do gelo e são frequentemente utilizados como pontos de referência em meio às vastas extensões da paisagem gelada.

A imponência das montanhas na Antártida muitas vezes nos faz questionar sua origem e formas peculiares. Entre elas, surgem picos que se assemelham a pirâmides, despertando especulações e teorias intrigantes.

De acordo com especialistas, essas estruturas não são tão incomuns quanto parecem à primeira vista.

O investigador norte-americano Eric Rignot explicou que, embora muitos picos possam parecer pirâmides parciais, com apenas uma ou duas faces, a presença de quatro faces é rara.

A combinação dos elementos naturais – neve, gelo e vento – moldou essas formações ao longo de milênios, criando a ilusão de uma pirâmide.

Especificamente, a formação piramidal de certas montanhas é atribuída à erosão causada pelos ciclos de congelamento e descongelamento, um processo natural e recorrente na Antártida.

Fonte Escola e Educação

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