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Últimas palavras de John Lennon antes da morte são reveladas pela 1ª vez

John Lennon era um dos integrantes do grupo Os Beatles — Foto: Reprodução
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Concierge do edifício em que o astro dos Beatles foi baleado detalhou o momento do crime e como viu o cantor cair em sua frente

As últimas palavras de John Lennon antes de sua morte foram reveladas pela primeira vez no novo documentário sobre a noite em que ele foi baleado. Em Lennon: Murder Without a Trial, o concierge do edifício Dakota, onde a estrela dos Beatles foi assassinada em 8 de dezembro de 1980, falou publicamente sobre a tragédia.

Jay Hastings, que trabalhava na recepção do prédio em Manhattan, ouviu as últimas palavras de Lennon, que teria gritado “levei um tiro” antes de cair no chão.

“Ele passou correndo por mim e disse: ‘Levei um tiro’. Tinha sangue saindo de sua boca. Ele caiu no chão. Eu o virei de costas, tirei os óculos e coloquei-os sobre a mesa. Yoko estava gritando: ‘Chame uma ambulância, chame uma ambulância, chame uma ambulância!’”

O taxista Richard Peterson, que testemunhou o crime, disse: “Lennon estava entrando e um garoto disse: ‘John ​​Lennon’. Ele era um cara grande. Eu estava olhando para ele pela janela da frente do meu táxi. De repente ele atirou. Esse cara acabou de atirar em John Lennon.”

Assassinato de John Lennon

Lennon tinha apenas 40 anos e tinha acabado de voltar do Record Plant Studio com sua mulher, Yoko Ono, quando levou quatro tiros. Ele foi declarado morto ao chegar ao Hospital Roosevelt.

A série promovida pela Apple TV+ também inclui áudio do assassino de John Lennon, Mark Chapman, que fala sobre as suas razões de ter baleado o cantor.

Questionado por sua equipe jurídica por que atirou em Lennon, Chapman se refere à música dos Beatles quando diz: “All You Need Is Love, você já ouviu isso? Bem, é isso que eu digo: tudo que você precisa é de amor e US$ 250 milhões. Ele foi o maior e mais falso idiota que já existiu.”

O assassino também disse que se inspirou no livro O Apanhador no Campo de Centeio, de JD Salinger, no qual o protagonista Holden Caulfield odeia “falsidade”. Chapman, que se declarou culpado de assassinato em segundo grau antes do julgamento, foi condenado a prisão perpétua. Sua liberdade condicional foi negada 12 vezes.

Quem é Mark Chapman

Chapman se declarou culpado do assassinato de Lennon e foi condenado a 20 anos de prisão perpétua. Ele está atualmente cumprindo pena de prisão perpétua no Wende Correctional Facility em Alden, Nova York.

Chapman, um fã dos Beatles que idolatrava Lennon, e começou a planejar matá-lo três meses antes de cometer o crime. Ele se voltou contra Lennon depois de fazer sua conversão religiosa e ficou irritado com o comentário do cantor em 1966, de que os Beatles eram “mais populares que Jesus”.

Durante sua audiência em 2020, Chapman disse que matou Lennon para “glória”; e que ele merecia a pena de morte. Ele disse na audiência que pensa no “ato desprezível” o tempo todo e que ele entende que passará o resto da vida na prisão.

“Só quero reiterar que sinto muito pelo meu crime. Não tenho desculpa. Acho que é o pior crime que pode existir fazer algo a alguém inocente. Ele era extremamente famoso. Eu não o matei por causa de seu caráter ou do tipo de homem que ele era. Ele era um homem de família. Ele era um ícone. Ele era alguém que falava de coisas que agora podemos falar e isso é ótimo”, disse ele em 2020 em nova tentativa de liberdade condicional, acrescentando que se arrependia pela dor que causou a Yoko Ono, considerando que teve um “ato extremamente egoísta”.

Fonte Revista Quem

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