Economia

Dólar caminha para 7ª queda seguida, negociado a R$ 4,81

Foto: Divulgação
Compartilhe essa notícia:

Queda de 0,68% da moeda norte-americana registrada às 12h15 ocorre com a entrada de recursos no Brasil

O dólar volta a cair nesta quinta-feira (24) e chegou a ir abaixo de R$ 4,80, embora já tenha reduzido as perdas desde então. A caminhada para a sétima queda consecutiva ocorre com o mercado brasileiro aproveitando entrada contínua de recursos em meio ao patamar atraente dos juros básicos e à disparada nos preços das commodities (matérias-primas).

Às 12h15 (de Brasília), a moeda norte-americana à vista recuava 0,68%, a R$ 4,811 na venda. Na mínima do dia, a divisa chegou a perder 0,93%, a R$ 4,7996. Caso volte e operar abaixo dos R$ 4,80 até o final do pregão, a divisa terá seu menor patamar para encerramento desde 12 de março de 2020 (R$ 4,7857).

A baixa ocorre depois de, na véspera, o dólar ter perdido 1,44% e fechado o dia cotado a R$ 4,8446, menor valor desde 13 de março de 2020 (R$ 4,8128). Desde o início da semana, a moeda vem rompendo patamares de suporte importantes sucessivamente após romper a barreira dos R$ 5.

Com o desempenho desta quinta-feira (24), o dólar ficava a caminho de marcar o sétimo pregão seguido de perdas, o que configuraria sua maior sequência de desvalorizações diárias desde uma série de mesma duração finda em 22 de abril de 2021.

Segundo Bruno Mori, planejador financeiro pela Planejar, a baixa dos últimos dias é apenas continuação de um movimento observado desde o início do ano, com a moeda norte-americana acumulando queda de mais de 13% em 2022.

“O fluxo de investimentos estrangeiros para ativos financeiros brasileiros está muito forte, em primeiro lugar porque a taxa de juros está muito mais alta do que no exterior”, explicou ele.

Mori disse que é difícil enxergar um piso próximo para a desvalorização do dólar, mas vê os R$ 4,50 como forte ponto de suporte para a moeda. Ele não descartou, no entanto, a possibilidade de haver eventuais ajustes para cima no preço da moeda. “Movimentos muito rápidos de queda tendem a ser corrigidos com algumas altas posteriores em alguns dias.”

Fonte R7

Compartilhe essa notícia:

Mais lidas

Sair da versão mobile