Saúde
Não há motivo para retorno das máscaras, diz Queiroga sobre avanço da Covid-19
Segundo o ministro da Saúde, apesar do aumento da transmissão da Covid, há uma redução do número de óbitos
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado (4) que não há motivo para o retorno da obrigatoriedade do uso das máscaras, mesmo diante do aumento das transmissões da Covid-19 no Brasil. “Se você quer usar máscara, você use. As pessoas se sentem confortáveis usando máscara, pode usar. Não tem problema. Agora, nós entendemos que, no momento atual, não há motivo para se obrigar o uso de máscaras”, comentou o ministro.
Segundo o ministro, apesar do aumento da transmissão do vírus, há uma redução do número de óbitos, o que coloca a Covid-19 no Brasil com status de controlada. “Naturalmente que não se acaba com o vírus nem a Covid vai acabar. Estamos em uma época que é uma época de inverno, e é natural que esse tipo de situação, não só por Covid, como por influenza, aumente. Mas a situação nos hospitais, há espaço para internação hospitalar. Então, não há um motivo para preocupação da população”, disse.
O ministro também falou sobre a liberação da quarta dose para a população acima dos 50 anos. Segundo ele, as vacinas devem chegar ao país nos próximos dias. Também neste sábado, o Ministério da Saúde publicou duas recomendações sobre o reforço da vacinação para o público com mais de 50 anos e para profissionais da saúde.
A quarta dose vale para quem já tomou a primeira dose de reforço há mais de quatro meses, especialmente, trabalhadores acima dos 50 anos que estão na linha de frente dos serviços de saúde, com maior risco de contaminação. As vacinas da Pfizer, Janssen e Astrazeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.
Varíola dos macacos
O ministro também disse que ainda não há casos confirmados da varíola do macaco no Brasil. Queiroga afirmou que, além dos quatro casos suspeitos, dois novos casos foram notificados em Rondônia e estão sendo investigados, mas há a possibilidade de apenas um deles seja confirmado.
“No Brasil só tem um caso provável. Desses casos todos [seis casos ao todo], um é um caso provável, mas os primeiros exames não confirmaram essa possibilidade. Estamos aguardando os exames mais específicos para ter uma posição definitiva. Mas a posição a nível mundial, da Organização mundial de Saúde, da Organização Panamericana de Saúde, não é de uma preocupação com esse tipo de situação, e sim de monitoramento.”
Fonte R7