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Indaiatuba

Morre jovem resgatado após ficar 16 minutos submerso em córrego de Indaiatuba; família doa órgãos

Córrego no Parque Ecológico de Indaiatuba (SP) — Foto: Giuliano Tamura/EPTV
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Morte encefálica foi constatada no último sábado (25) e captação de órgãos ocorreu nesta segunda-feira (27). Foram doados os rins, fígado e pulmões.

O Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc) informou, nesta terça-feira (28), que morreu na unidade o jovem de 17 anos que se afogou e foi resgatado com vida após ficar 16 minutos submerso em um córrego de Indaiatuba (SP).

Segundo a instituição, a morte encefálica foi constatada no sábado (25) e, nesta segunda (27), a equipe médica realizou a doação dos órgãos antes de liberar o corpo para sepultamento.

O jovem se afogou nas águas do córrego Barnabé, no Parque Ecológico, no dia 22 de dezembro. Após 16 minutos afundado, ele foi removido em parada cardíaca, mas os bombeiros conseguiram reanimá-lo e encaminhar ao hospital.

De acordo com a gestão do Haoc, a família do adolescente autorizou a captação dos órgãos após a realização dos protocolos que atestaram a morte encefálica.

Uma equipe da Unicamp especializada na remoção de órgãos para doação foi acionada para o procedimento. Foram doados os rins, fígado e pulmões, que serão destinados a pacientes que aguardam na fila de transplante.

Entenda o caso

A vítima tinha ido brincar com amigos no local, onde é proibido nadar, segundo a Prefeitura. Após serem acionados por pessoas que caminhavam nas imediações e viram o acidente, uma equipe de oito bombeiros foi enviada para o resgate. Eles mergulharam ao mesmo tempo no córrego, que tem partes rasas e outras com profundidade de mais de 2,5 metros.

O adolescente, que é morador da cidade e não sabia nadar, estava na parte mais funda, segundo um tenente do Corpo de Bombeiros que atuou na ocorrência.

“Ele foi socorrido com muita água nos pulmões. Estava em parada respiratória. Ele estava profundo, não tinha visibilidade dele. Utilizamos os procedimentos de reanimação e ele voltou. Foi socorrido grave porque estava em parada. A gente fez o coração dele voltar a bater e é gravíssimo. Volta inconsciente, a pulsação volta, o coração começa a bater”.

Outro fator que auxiliou no resgate é que não havia muita correnteza, pois não tinha chovido. Se houvesse, o garoto poderia ter sido arrastado pela força da água e o resgate demoraria mais.

Via G1 Campinas

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