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São Paulo

SP tem menor taxa de desemprego em 12 anos e maior nº de trabalhadores com carteira do país

Estado de SP tem a menor taxa de desocupação da série histórica iniciada em 2012. Foto: divulgação
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Taxa paulista, de 6,4%, foi menor que a média nacional (6,9%) e que da região Sudeste (6,6%)

O estado de São Paulo registrou a menor taxa de desemprego em 12 anos no segundo trimestre deste ano: 6,4%. Trata-se da menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada pelo instituto em 2012.

Os dados foram disponibilizados pelo IBGE e divulgados pela Fundação Seade. O levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional (6,9%) e da região Sudeste (6,6%).  Além disso, a taxa de desemprego do estado de SP no segundo trimestre ficou menor tanto em relação ao trimestre anterior (7,4%) quanto ao mesmo trimestre do ano passado (7,8%).

São Paulo teve ainda o maior contingente de empregados com carteira assinada no segundo trimestre de 2024 (11,4 milhões) entre os demais estados. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de 4,2% entre os empregados formais.

No Brasil, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado foi de 38,4 milhões de pessoas, ou seja, São Paulo respondeu por cerca de 30% dos trabalhadores com carteira assinada no país.

Além disso, enquanto no Brasil o percentual de empregados do setor privado com carteira assinada foi de 73,6%, em São Paulo ficou em 80,5%, terceiro maior do país.

Já a taxa de informalidade foi de 31,2% da população ocupada em São Paulo, a terceira menor entre os estados e também abaixo do índice nacional de 38,6%.

Os dados estão dentro das diretrizes do programa São Paulo na Direção Certa, que apontam o caminho a ser seguido para tornar o Estado mais eficiente, com maior capacidade de atração de investimentos e geração de oportunidades.

LEIA TAMBÉM: ‘Com SP na Direção Certa, contas equilibradas abrem caminho para mais investimentos’

Ocupados e desocupados

O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) era de 24,580 milhões – alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 2,7% ante o mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 101,830 milhões.

Em relação aos desocupados, houve queda de 17,6% no número em relação ao ano passado e de 13,3% ante o primeiro trimestre. Enquanto no segundo trimestre de 2023 ficou em 2,032 milhões e de janeiro a março deste ano em 1,931 milhão, no segundo trimestre de 2024 eram 1,674 milhão.

Rendimento

Enquanto no Brasil o rendimento médio foi de R$ 3.214 no segundo trimestre, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.898 – alta de 0,9% em relação ao primeiro trimestre (R$ 3.863) e de 6% ante o segundo trimestre de 2023 (R$ 3.676).

O rendimento de São Paulo é maior que a média do Sudeste (R$ 3.627) e que dos estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.748), Espírito Santo (R$ 3.197) e Minas Gerais (R$ 3.004).

Setores que geraram vagas

Os setores que mais geraram vagas no estado entre as pessoas ocupadas no segundo trimestre foram Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Veja abaixo:

  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 4,428 milhões
  • Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 4,338 milhões
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 3,890 milhões
  • Indústria geral: 3,703 milhões
  • Transporte, armazenagem e correio: 1,661 milhão
  • Construção: 1,631 milhão
  • Alojamento e alimentação: 1,401 milhão
  • Outros serviços: 1,448 milhão
  • Serviços domésticos: 1,406 milhão
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 672 mil

Veja as taxas de desemprego registradas ano a ano

  • 2024

1º tri: 7,4%

2º tri: 6,4%

  • 2023

1º tri: 8,5%

2º tri: 7,8%

3º tri: 7,1%

4º tri: 6,9%

  • 2022

2º tri: 9,2%

3º tri: 8,6%

4º tri: 7,7%

  • 2020

1º tri: 12,3%

  • 2019

1º tri: 13,6%

2º tri: 12,9%

3º tri: 12,1%

4º tri: 11,6%

  • 2018

1º tri: 14,1%

2º tri: 13,8%

3º tri: 13,3%

4º tri: 12,6%

  • 2017

1º tri: 14,4%

2º tri: 13,6%

3º tri: 13,3%

4º tri: 12,8%

  • 2016

1º tri: 12,2%

2º tri: 12,2%

3º tri: 12,9%

4º tri: 12,5%

  • 2015

1º tri: 8,6%

2º tri: 9,2%

3º tri: 9,8%

4º tri: 10,3%

  • 2014

1º tri: 7,3%

2º tri: 7,1%

3º tri: 7,3%

4º tri: 7,2%

  • 2013

1º tri: 7,8%

2º tri: 7,5%

3º tri: 7,4%

4º tri: 6,6%

  • 2012

1º tri: 7,8%

2º tri: 7,5%

3º tri: 7%

4º tri: 6,8%

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