Previsão do tempo para setembro: próxima frente fria forte já tem data para chegar; saiba quando

Climatempo prevê que temperaturas vão descer a partir do dia 19, porém destaca que antes país vai viver uma nova onda de calor

O Brasil deve enfrentar uma forte onda de calor nos próximos dias. No entanto, a chegada de uma última frente fria antes de o inverno terminar já tem data prevista.

Segundo os meteorologistas do Climatempo, a próxima frente fria deve avançar pelo país a partir do dia 19 de setembro, pouco antes de o inverno chegar ao fim, no dia 22, e a primavera começar.

“A primeira forte frente fria do novo mês deve avançar apenas a partir do dia 19 de setembro, começando a movimentar um pouco a atmosfera e trazendo um ar mais frio, reduzindo o calor em alguns estados”, diz o Climatempo.

No entanto, os especialistas reforçam que, até lá, “a maior parte do Brasil deve enfrentar dias de calor extremo com índices muito baixos de umidade do ar, similares aos de regiões desérticas, o que agrava ainda mais a situação de queimadas sobre o Brasil Central”.

Segundo o Climatempo, a umidade do ar ainda pode atingir valores em emergência, abaixo dos 12%, em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, Centro-Norte, Nordeste de Mato Grosso do Sul e Sul de Goiás.

A previsão indica ainda que a onda de calor pode ser mais forte que as duas que ocorreram no começo do ano, em março/abril e em maio, em termos de duração e de temperaturas. “Os limiares podem extrapolar em muitas cidades, principalmente do interior do país”.

Isso ocorre porque uma nova massa de ar quente e seco vai se estabelecer sobre o Brasil no decorrer da primeira semana de setembro, e novos registros de calor estão previstos já para segunda.

“As ondas de calor nesta época do ano e no mês de setembro já são super comuns em grande parte do Brasil, principalmente em áreas do Brasil Central e no Centro-Oeste, mas nos últimos anos elas têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas também”, alertam os meteorologistas.

Fonte O Globo