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Nova imagem 3D mostram como o Titanic se partiu ao meio após bater em iceberg

Varreduras indicam que as caldeiras do navio continuaram sendo alimentadas até o último momento
Em 2025, completam-se 113 anos desde que o famoso Titanic afundou após colidir com um iceberg no Oceano Atlântico. Para a produção de um documentário, especialistas de uma empresa de mapeamento marítimo capturaram imagens do luxuoso navio naufragado por novos ângulos e confirmaram teorias sobre seus últimos momentos.
Novas imagens em 3D revelam detalhes da destruição do Titanic, naufragado a cerca de 3.800 metros abaixo da superfície do oceano, e que transportava cerca de 2.200 passageiros.
Segundo o arquiteto naval da Universidade de Newcastle, Simon Benson, as perfurações encontradas no casco tinham tamanho aproximado ao de folhas A4 e foram responsáveis pela rápida destruição do navio.
O Titanic afundou em cerca de duas horas e quarenta minutos após a colisão com o iceberg.
“Esses pequenos buracos estão distribuídos ao longo do navio. Assim, a água entrou devagar, mas de forma constante, por todos esses buracos, até que os compartimentos se encheram por completo e o Titanic afundou”, diz.
Segundo o especialista Parks Stephenson, a equipe liderada pelo chefe de máquinas Joseph Bell no dia do desastre continuou trabalhando para alimentar as caldeiras e manter a energia do navio.
As novas imagens mostram que algumas das caldeiras estão afundadas para dentro, o que sugere que, no momento do naufrágio, ainda estavam em funcionamento quando foram submersas.
Outra descoberta diz respeito a uma válvula encontrada aberta entre os destroços, indicando que o vapor ainda estava em funcionamento para gerar eletricidade no Titanic em seus últimos momentos.
“Eles contiveram o caos pelo maior tempo possível, e tudo isso foi simbolizado por essa válvula de vapor aberta”, diz Stephenson.
O líder da pesquisa na University College London, Jeom-Kee Paik, afirma que o Titanic colidiu com o iceberg apenas de forma rasante, e não frontalmente.
O RMS Titanic era propriedade da empresa britânica White Star Line e afundou na madrugada de 15 de abril de 1912, após colidir com um iceberg no Oceano Atlântico, resultando na morte estimada de 1.517 das 2.224 pessoas a bordo.
Atualmente, os destroços estão no fundo do mar, a cerca de 350 milhas náuticas (aproximadamente 648.200 metros) da costa de Newfoundland, no Canadá. Em constante deterioração, seu desaparecimento total pode ocorrer em cerca de 40 anos.
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