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Tucuruvi é destaque em SP; Mancha e Tatuapé tem problemas nos carros

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Confira os destaques da primeira noite de desfile das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo

Na noite da última sexta-feira (22), aconteceram os primeiros desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo. No sambódromo do Anhembi, os destaques foram a Acadêmicos do Tucuruvi, Unidos de Vila Maria e Colorado do Brás. Já a Mancha Verde e Acadêmicos do Tatuapé tiveram problemas com os carros alegóricos.

Acadêmicos do Tucuruvi

Reprodução

A Acadêmicos do Tucuruvi abriu a noite em São Paulo. O desfile falou sobre o próprio carnaval na avenida e celebrou outras escolas de samba. Na comissão de frente, os membros mostraram os pavilhões das 14 escolas do grupo especial e a saia também formava a frase “sou resistência”. A bateria homenageou a Unidos do Peruche.

Colorado do Brás

Colorado do Brás
Reprodução/TV Globo – 23/04/2022Colorado do Brás

Carolina Maria de Jesus foi homenageada pela Colorado do Brás. A escola contou a história de vida da escritora, que trabalhou como catadora de papel antes de publicar o primeiro livro. No abre-alas, a escola usou duas toneladas de papelão para representar a favela do Canindé, onde a escritora morou. Camila Prins, uma mulher transexual, estreou como rainha de bateria.

Mancha Verde

Duda Serdan desfila pela Mancha Verde
Reprodução/TV Globo – 23/04/2022Duda Serdan desfila pela Mancha Verde

A Mancha Verde levou para o Anhembi um desfile falando sobre a importância da preservação da água. A escola entrou sete minutos atrasada na avenida, pois o braço de uma estrutura do abre-alas quebrou. Todos os carros carros alegóricos usaram água e Duda Serdan estreou como rainha de bateria, pois o desfile da Salgueiro aconteceu no mesmo dia no Rio de janeiro e a atriz não pode desfilar em São Paulo.

Tom Maior

Tom Maior leva cultura nordestina para avenida
Reprodução/TV Globo – 23/04/2022Tom Maior leva cultura nordestina para avenida

O desfile da Tom Maior foi uma adaptação do livro “Pequeno Príncipe”, um clássico da literatura francesa, em forma de cordel. A escola usou elementos da cultura nordestina na avenida, como a quadrilha e um teatro mambembe na comissão de frente. A rainha de bateria Pâmella Gomes teve problemas com a fantasia durante a apresentação.

Unidos de Vila Maria

A Vila Maria passou um perrengue antes de entrar no Anhambi e precisou correr para consertar um carro, mas entrou a tempo e foi um dos destaques da noite. A escola retratou a vida pós-pandemia da Covid-19 e levou uma reflexão sobre a importância da solidariedade. Para contar essa história, o desfile fez uma viagem no tempo de Roma Antiga até os dias de hoje. MC Livinho desfilou em um dos carros alegóricos, representando uma favela com direito a churrasco na laje.

Acadêmicos do Tatuapé

A Acadêmicos do Tatuapé desfilou já com o dia amanhecendo. O desfile falou sobre o café através da simbologia do Preto-Velho, entidade de religiões afro-brasileiras. O segundo carro emperrou e precisou ser empurrado por integrantes da escola e um trator, por isso a escola precisou acelerar o ritmo no final para não estourar o tempo.

Dragões da Real

A última escola já desfilou com o dia claro. A Dragões da Real exaltou Adoniran Barbosa e lembrou de músicas famosas do cantor no samba. Além disso, também foram homenageadas tradicionais escolas de São paulo, como a Nenê de Vila Matilde, Camisa Verde e Branco, Unidos do Peruche e outras.

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