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Polícia

Mulher grávida é encontrada morta em casa ao lado de bebê em SP

Sandra não fazia contato com família e amigos desde a sexta (22) REPRODUÇÃO / RECORD TV
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Corpo de Sandra Maria Souza da Silva, de 34 anos, foi localizado por uma amiga com marcas de facadas. Criança estava desnutrida

Uma mulher grávida foi encontrada morta dentro de casa, na rua Tabatinguera, na Sé, na região central de São Paulo, por volta das 16h30 deste domingo (24). Junto dela havia uma bebê de 8 meses que foi deixada no imóvel e estava desnutrida.

De acordo com familiares, a vítima é Sandra Maria Souza da Silva, de 34 anos, que trabalhava como cabeleireira. A irmã contou que havia combinado encontrá-la na sexta-feira (22), mas Sandra não respondeu a mensagens desde então.

Na tarde deste domingo, uma amiga de Sandra, preocupada com a falta de contato da parceira, foi até o apartamento e conseguiu acessar o imóvel. Ela encontrou a vítima com marcas de golpes de faca pelo corpo e o rosto deformado.

A criança estava em um berço, bem debilitada e desnutrida. A polícia e os familiares suspeitam que a morte de Sandra tenha sido na sexta-feira e que, desde então, o bebê estava abandonado dentro do imóvel.

Ainda segundo a polícia, havia a possibilidade de a criança não resistir a mais um dia sem cuidados. O bebê foi levado para o hospital e passa bem.

Os policiais verificaram que não havia nenhum sinal de arrombamento ou briga, nem coisas quebradas e reviradas, apenas manchas de sangue no quarto. O objeto do crime não foi localizado.

A principal suspeita é que o namorado de Sandra, de origem colombiana, tenha cometido o crime, já que ele não foi visto nos últimos dias e eles viviam um relacionamento conturbado, embora curto.

Os familiares afirmam que o homem era muito ciumento. Além disso, segundo a irmã da vítima, o namorado apagou tudo relacionado a ele do celular de Sandra. O aparelho foi apreendido.

A vítima estava grávida de um mês e havia acabado de descobrir a nova gestação. O local foi preservado até a retirada do corpo, em estado avançado de decomposição, e a passagem da perícia.

As equipes procuram imagens de câmeras de segurança do edifício. O caso foi registrado como feminicídio na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher. 

Fonte R7

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