Economia
Preço médio da casa própria supera inflação e aumenta 5,19% em 12 meses; Maceió tem alta recorde
As 50 cidades pesquisadas pelo índice Fipe/Zap tiveram valorização nos imóveis residenciais; Vitória tem metro quadrado mais caro
O preço médio da casa própria no Brasil subiu 5,19% nos últimos 12 meses, apesar da queda de 3,32% no IGP-M, principal indicador da inflação imobiliária, revela o levantamento Fipe/Zap divulgado nesta quinta-feira (1º). Maceió, capital de Alagoas, foi a cidade com a maior alta: 15,35%, seguida de Goiânia, em Goiás, com 15,19% de aumento médio.
A cidade do Rio de Janeiro teve o menor reajuste entre as capitais, de 1,41%, abaixo da inflação. Em seguida aparece Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com alta média de 2,26%. O índice Fipe/Zap acompanha a valorização do preço dos imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras.
Veja o ranking de valorização nas 16 capitais pesquisadas:
Maceió (15,35%)
Goiânia (15,19%)
Florianópolis (11,77%)
Campo Grande (10,76%)
Manaus (10,52%)
João Pessoa (9,41%)
Belo Horizonte (9,37%)
Curitiba (6,97%)
Salvador (5,54%)
Recife (5,24%)
Vitória (5,03%)
Fortaleza (4,72%)
São Paulo (4,68%)
Brasília (2,34%)
Porto Alegre (2,26%)
Rio de Janeiro (1,41%)
Metro quadrado mais caro
O preço médio do metro quadrado (m²) residencial ficou em R$ 8.750 no Brasil. A capital com maior valor médio é Vitória, no Espírito Santo — R$ 11.013/m².
Em seguida, estão Florianópolis, em Santa Catarina (R$ 10.833/m²), a cidade de São Paulo (R$ 10.703/m²), a cidade do Rio de Janeiro (R$ 9.986/m²), Curitiba (R$ 9.122/m²) e Brasília, no Distrito Federal (R$ 9.010/m²).
Entre as não capitais, a pesquisa mostra que os maiores valores se concentram em três municípios de Santa Catarina: Balneário Camboriú (R$ 12.822/m²), Itapema (R$ 12.660/m²) e Itajaí (R$ 10.624/m²).
Variação mensal
A tendência de alta nos últimos 12 meses também se apresentou em janeiro. O indicador subiu 0,36% no mês, valor superior ao IGP-M no período, que fechou em 0,07%. O resultado foi ligeiramente superior ao de dezembro de 2023, quando teve alta de 0,29%.
Fonte R7