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São Paulo tem o dia mais quente de setembro em 80 anos; capitais batem recorde de calor

Piscina do Sesc Belenzinho fica lotada no domingo de calor em São Paulo CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO
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A capital paulista registrou 36,5ºC neste domingo (24); a temperatura no Rio de Janeiro bateu os 39,9ºC

A cidade de São Paulo registrou neste domingo (24) o dia mais quente do mês de setembro nos últimos 80 anos. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Metereologia), a máxima na capital paulista chegou a 36,5ºC.

A temperatura também foi a mais alta registrada na cidade em 2023. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas), da prefeitura de São Paulo, a massa de ar quente e seco deve continuar na cidade até a próxima quarta-feira (27). O calorão só deve diminuir a partir de quinta (28), com a previsão do retorno das chuvas.

Outras capitais também bateram o recorde de calor no ano neste domingo, segundo os dados do Inmet. No Rio de Janeiro, a máxima chegou a 39,9ºC. Em Belo Horizonte, a temperatura bateu os 37,1ºC. Em Curitiba, a temperatura registrada foi de 33,1ºC.

Cuidados com o calor

Para passar por esse período de altas temperaturas de forma mais saudável, os especialistas recomendam ingerir líquidos (de 1,5 litro a 2 litros) ao longo do dia; manter os ambientes ventilados, arejados e frescos; usar roupas leves; e não fazer exercícios físicos no momento do dia em que o calor está mais intenso — a sugestão é praticá-los antes das 10h e depois das 16h.

A recomendação é observar o comportamento do público que está no grupo de risco, que não consegue verbalizar o que sente. Crianças pequenas, por exemplo, ficam mais chorosas, irritadas, sonolentas e com a pele avermelhada. A queda na frequência de urina também é um sinal de que elas estão sentindo os efeitos do calor.

Idosos também merecem atenção especial, pelo risco maior de virem a apresentar quadros de desidratação. Por estarem sujeitos a doenças como diabetes e hipertensão, eles perdem mais água pela urina, por causa da medicação.

Outro fator que contribui para a desidratação em pessoas mais velhas é a diminuição natural das funções do hipotálamo, que regula a temperatura do corpo. Com o comprometimento dessa região do cérebro, o idoso sente menos sede e, por isso, ingere menos líquidos do que deveria.

Sinais de sonolência, letargia, fraqueza, dores de cabeça persistentes, tontura, náusea, vômito e convulsões podem ser indicativos de desidratação e aquecimento corporal. Em bebês, a moleira pode apresentar uma leve depressão. Qualquer pessoa que apresente esses sintomas, independentemente da idade, deve buscar assistência médica.

Fonte R7

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