Economia
‘Tem que renunciar’, diz Arthur Lira sobre presidente da Petrobras
O presidente da Câmara dos Deputados se pronunciou após a estatal anunciar o reajuste no preço da gasolina e do diesel
Logo após a Petrobras anunciar o reajuste no preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras a partir deste sábado (18), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), defendeu a renúncia do presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho.
Pelas redes sociais, Lira disse que “o presidente da Petrobras tem que renunciar imediatamente. Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o acionista majoritário da empresa — o Brasil — e, pior, trabalha sistematicamente contra o povo brasileiro na pior crise do país”.
O presidente da Petrobras tem que renunciar imediatamente. Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o acionista majoritário da empresa – o Brasil – e, pior, trabalha sistematicamente contra o povo brasileiro na pior crise do país.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) June 17, 2022
Com o anúncio da Petrobras, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, alta de 5,2%. Já o valor do diesel será reajustado em 14,3%, de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.
Com a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço para os motoristas passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido nos postos. Trata-se do primeiro reajuste do combustível em 99 dias.
Já no caso do diesel, que conta com uma mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel em sua composição, a primeira alta em 39 dias fará com que a parcela da empresa no preço ao consumidor passe de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro criticou a política de preços da Petrobras. Também pelas redes sociais, Bolsonaro afirmou que a empresa “pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018 e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, disse.
O presidente declarou que o governo federal é contra o reajuste, mencionando que a União é acionista da empresa. “Não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais.”
Fonte R7