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Economia

Juro médio do rotativo do cartão de crédito cai a 441% ao ano, mas taxa do cheque especial volta a subir

Juros do rotativo recuaram 4,4 pp em setembro FREEPIK
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Modalidades mantêm as cobranças mais altas do mercado; com a menor taxa desde junho de 2022, consignado é alternativa, diz BC

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito caiu 4,4 pontos percentuais no mês de setembro e atingiu 441,1% ao ano. Por outro lado, a cobrança para quem faz uso do cheque especial subiu pela primeira vez desde maio e figura em 134,4% ao ano. Os valores fazem parte das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta terça-feira (7) pelo BC (Banco Central).

Com a alta, a taxa cobrada daqueles que ficaram com as contas bancárias no vermelho aparece 2,8 pontos percentuais maior do que a apurada em agosto. Neste ano, o aumento é de 2,3 pontos percentuais.

Já no caso do cartão de crédito, o consumidor que cai no rotativo precisa arcar com um desembolso 29,2 pontos percentuais maior do que o verificado em dezembro. Na comparação com os últimos 12 meses, o valor é 8,2 pontos percentuais mais alto.

Na prática, o consumidor que cair no rotativo com uma dívida no valor de R$ 800 precisa desembolsar um adicional de R$ 3.528,80 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, totalizando uma dívida de R$ 4.328,80. No cheque especial, a mesma dívida mantida por um ano salta para R$ 1.875,20 (+R$ 1.075,20).

As variações ocorrem diante do recente movimento de cortes da taxa básica de juros. As três reduções de 0,5 ponto percentual levaram a taxa Selic a 12,25% ao ano, ante o patamar de 13,75% ao ano, que permaneceu vigente por um ano.

Consignado

Para driblarem os índices das modalidades com as maiores taxas de juros, os consumidores podem aderir ao empréstimo consignado, que oferece desconto direto na folha de pagamento. A taxa da linha de crédito recuou 0,1 ponto percentual em setembro e figura em 24,8% ao ano, a menor desde junho do ano passado (24,7% ao ano).

Dentro do consignado, as taxas variam entre os grupos de profissionais, com a menor delas cobrada aos servidores públicos (23,5% ao ano). Para os beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e trabalhadores do setor privado, as cobranças figuram em, respectivamente, 24,4% e 38,1% ao ano.

Fonte R7

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