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Internacional

A face econômica da guerra entre Rússia e Ucrânia

Putin deve ser reeleito em meio a guerra e a prosperidade econômica DIVULGAÇÃO/KREMLIN
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Sabendo do poderio financeiro russo, a Ucrânia ataca refinarias para tentar abalar as finanças do inimigo

A guerra entre Rússia e Ucrânia tem mostrado sua face econômica. Na manhã deste sábado (16), drones atacaram as refinarias de petróleo Syzran e Novokuibyshevsky na região de Samara na Rússia. O ataque provocou um grande incêndio. No total, só nesta semana, drones atacaram cinco grandes refinarias de petróleo na Rússia. Os alvos são preferencialmente as torres de destilação, elemento mais importante da refinaria e que interfere diretamente na produção de produtos valiosos para a Rússia como óleo diesel e gasolina.

Putin deve ser reeleito em meio a guerra e a prosperidade econômica

Putin deve ser reeleito em meio a guerra e a prosperidade econômica – DIVULGAÇÃO/KREMLIN

A Rússia tem vivido um bom momento na economia apesar da guerra e isso a torna mais forte no campo de batalha. O país driblou a dependência do dólar e do sistema bancário ocidental. As transações passaram a ser feitas em outras moedas e a parceria Russa-China cresceu. As exportações de petróleo e fertilizantes voltaram a aumentar até com a ajuda de países como o Brasil.

Com a saída de marcas tradicionais do mercado da Rússia, as importações paralelas permitem a compra de marcas europeias, mas com preços nas alturas. Assim carros como BMW, Mercedes continuam chegando ao país. Já os chineses, como GWM, BYD, Cherry, dominam metade das vendas. A inflação está em 7% ao ano. O desemprego é baixo e a economia deverá crescer 2,6% este ano, segundo o Fundo Monetário Internacional. Desempenho bem acima do restante da Europa, de 0,9%.

Sabendo desse poderio financeiro, a Ucrânia passou a atacar refinarias para tentar abalar a Rússia já que Vladimir Putin que será reeleito para um quinto mandato.

Os líderes de França, Alemanha e Polônia se reuniram em Berlim para resolver divergências que surgiram nos últimos dias sobre até que ponto estão dispostos a ir no apoio à Ucrânia. Existe um risco cada dia maior do conflito aumentar. Após a reunião, foi anunciado que os lucros excedentes dos ativos russos congelados na Europa seriam usados ​​para comprar armas para a Ucrânia. São cerca de 27 bi de euros.

A Rússia tem cerca de US$ 300 bi em ativos confiscados. Os líderes estudam usar o dinheiro para apoiar a Ucrânia, o problema é que isso poderia abrir um precedente para que outras nações tenham valores retidos, o que poderia incentivar muitos países a retirar as reservas provocando um caos no sistema financeiro e colando em dúvida a função da moeda americana como ativo seguro e uma reserva de valor.

Fonte R7

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