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Polícia

Procurador que espancou a chefe é preso na Grande São Paulo

Procurador espanca chefe durante expediente em Registro, no interior de SP REPRODUÇÃO RECORD TV
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Procuradora-geral de Registro (SP), Gabriela Samadello, foi espancada pelo colega na prefeitura. Câmera registrou a agressão

O procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (23), em uma clínica de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, por ter espancado a colega Gabriela Samadello na prefeitura de Registro (SP). A informação foi confirmada pelo governo do estado.

O mandado de prisão havia sido expedido nesta quarta-feira (22) pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Registro, Raphael Ernane Neves. 

Segundo a gestão estadual, o inquérito que investigou a conduta do procurador reuniu fotos e vídeos do ato de violência, além do depoimento de Samadello, para que a prisão preventiva fosse solicitada.

Agressão em Registro (SP)

A procuradora-geral de Registro (SP), Gabriela Samadello, foi espancada pelo colega dentro da prefeitura do município do interior paulista. Uma câmera de segurança registrou a agressão de Demétrius Oliveira de Macedo, que atingiu Samadello com socos e chutes, principalmente na cabeça.

Demétrius trabalhava com a vítima havia nove anos, e desde o começo de 2022 estava subordinado a ela. Segundo a procuradora, o agressor não aceitava ter uma mulher como chefe. Além disso, recentemente Gabriela Samadello abriu um processo contra Macedo por destratar uma funcionária da procuradoria.

Após a repercussão do caso, a prefeitura o afastou na terça-feira (21), com suspensão de pagamento do salário.

Outras entidades chegaram a se posicionar sobre as cenas violentas em Registro: a OAB-SP disse receber com indignação as agressões, e está apurando o caso. Já o ouvidor das polícias de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, pediu ao delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, a prisão temporária de Macedo.

Traumatizada, Samadello também se manifestou e disse que, se não tivesse contado com a ajuda de outras pessoas que estavam na prefeitura no momento da agressão, poderia ter morrido.

“Acho que é uma coisa muito grave, se as pessoas não estivessem ali para me socorrer, fatalmente não estaria aí para contar essa história, ele teria me espancado até a morte”, afirmou a procuradora.

Fonte R7

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