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Vacina contra Covid-19 entra no Calendário Nacional de Vacinação da criança em 2024

arquivo- RIC/PMI Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias deverão receber o esquema vacinal com três doses
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Novas estratégias de imunização do Ministério da Saúde estão valendo desde 1º de janeiro

A vacina contra a covid-19 passou a integrar o Calendário Nacional de Vacinação em 1º de janeiro de 2024. A decisão foi oficializada pela Nota Técnica nº 118/2023 do Ministério da Saúde, que define as novas estratégias de combate à doença. Com as mudanças, crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias deverão receber o esquema vacinal com três doses. Os grupos prioritários também terão direito a receber o imunizante na Rede Pública de Saúde. As famílias devem procurar a unidade de saúde mais próxima da residência.

De acordo com as orientações da nota técnica divulgada pelo Governo Federal, o esquema de imunização indicado para as crianças é dividido em três fases, sendo a primeira dose administrada aos 6 meses de idade; a segunda dose, aos 7 meses; e a terceira dose, aos 9 meses de idade. Caso não seja possível vacinar com esses intervalos, as crianças dessa faixa etária poderão receber as três doses da vacina a qualquer tempo, desde que seja respeitado o intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira doses.

Já os casos prioritários, foram divididos em dois grupos para a vacinação. O grupo composto por pessoas acima de cinco anos de idade, que pertencem aos grupos de alto risco e grupos prioritários, como gestantes, puérperas, imunocomprometidos e idosos, podem tomar a vacina contra a doença com a periodicidade de seis meses.

Para o grupo formado por trabalhadores da saúde, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e os funcionários desses locais, pessoas com deficiência permanente, com comorbidades, privadas de liberdade ou em situação de rua, o imunizante será ofertado uma vez ao ano.

O documento do Ministério da Saúde justifica que a covid-19 ainda é um problema de saúde pública e a vacinação contra a doença é importante e necessária na redução da mortalidade da doença, principalmente nos grupos mais vulneráveis.

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