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Indaiatuba

Ministério da Saúde premia Indaiatuba por boas práticas no combate ao HIV e sífilis

Foto: Gabriel Beccari RIC/PMI
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Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e/ou sífilis aconteceu em Brasília dia 8

Indaiatuba recebeu a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e o Selo Bronze de Boas Práticas rumo a Eliminação da Transmissão Vertical da sífilis em cerimônia realizada em Brasília – DF na sexta-feira, dia 8, onde a diretora municipal da Vigilância em Saúde do município, Renata Marciano e a coordenadora do Programa Municipal de IST/HIV/AIDS/Hepatites Virais, Pâmela Cristina Tobaldini dos Santos, representando o prefeito Nilson Gaspar e a secretária de Saúde, Graziela Garcia, receberam o prêmio do Ministério da Saúde do Governo Federal, da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e da Unaids (Organização das Nações Unidas sobre HIV/AIDS).

O Ministério da Saúde trabalhou dados de 2020, 2021, 2022 e 2023 para HIV onde a Saúde municipal não registrou o nascimento de crianças com a doença. Para sífilis congênita, os anos de 2021 e 2022 foram considerados, onde Indaiatuba saiu de 24 casos confirmados em 2021 para apenas 12 casos em 2022, uma redução de 50%.

Segundo a coordenação-geral de vigilância das infecções sexualmente transmissíveis, Indaiatuba está de parabéns pelo trabalho realizado. “Parabenizamos e reconhecemos o relevante engajamento e participação das equipes técnicas, dos serviços de saúde, dos profissionais da assistência, da gestão municipal e estadual, dos conselhos de saúde, da sociedade civil e dos demais envolvidos nos esforços da Certificação, que contribuem de maneira substancial para o alcance da eliminação da transmissão vertical de HIV e sífilis como problema de saúde pública.”, concluiu a coordenação em texto.Foto: Gabriel Beccari RIC/PMI

Por que esta premiação é tão importante?

A transmissão vertical do HIV e da sífilis refere-se à passagem dessas infecções de uma mãe infectada para seu filho durante a gravidez, parto ou aleitamento materno. Eliminar a transmissão vertical dessas doenças é crucial por várias razões.

A transmissão vertical pode ter sérias consequências para a saúde da criança. Bebês que nascem com HIV, por exemplo, têm um risco significativamente maior de desenvolver a AIDS e enfrentar problemas de saúde ao longo de suas vidas.

A prevenção da transmissão vertical é uma estratégia fundamental para interromper a cadeia de transmissão da infecção. Ao evitar que o vírus seja transmitido de mãe para filho, contribui-se para a redução da prevalência dessas doenças na população.

Garantir a saúde das crianças desde o nascimento é um direito humano fundamental. Além disso, a prevenção da transmissão vertical ajuda a abordar desigualdades de saúde, uma vez que as populações mais vulneráveis muitas vezes enfrentam maior risco de infecção.

A eliminação da transmissão vertical do HIV e da sífilis é um objetivo global estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esforços coordenados em nível internacional são essenciais para alcançar essas metas e melhorar a saúde materna e infantil em todo o mundo.

A transmissão vertical está muitas vezes associada a estigmas sociais. Eliminando essa forma de transmissão, é possível contribuir para a redução do estigma e discriminação associados às infecções por HIV e sífilis.

Em resumo, eliminar a transmissão vertical do HIV e da sífilis não apenas beneficia a saúde individual das mães e dos bebês, mas também contribui para metas de saúde global, redução de custos a longo prazo e promoção dos direitos humanos e da equidade.Fotos: Gabriel Beccari RIC/PMI

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