Indaiatuba
Superintendente do Saae participa de documentário sobre o Rio Jundiaí
Eng. Pedro Claudio Salla foi escolhido para entrevista por deter grande conhecimento sobre o assunto
O Superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) de Indaiatuba, Eng. Pedro Claudio Salla, recebeu na quarta-feira (15), integrantes da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ). A CSJ está produzindo um documentário sobre a história dos municípios. Nele, especialistas falam sobre o projeto de despoluição e recuperação da qualidade da água do Rio Jundiaí, trabalhos e projetos realizados para adequar os despejos de detritos, tratamento de esgotos, entre outros temas pertinentes. Salla foi cotado para discorrer sobre o tema devido ao amplo conhecimento sobre o assunto.
Por ser um dos pioneiros no desenvolvimento de projetos para combater a poluição no Rio Jundiaí desde a década de 1970, o superintendente da Autarquia, Eng. Pedro Claudio Salla, com seu amplo conteúdo histórico de trabalho frente a autarquia, concedeu uma entrevista que podemos chamar de aula, contando com riqueza de detalhes a grande “luta” em amplas frentes de trabalhos, desde a formação de conselhos e consórcios entre municípios, reinvindicações solicitando a cooperação do Governo Estadual e Federal e projetos realizados por iniciativa própria do município através do Saae de Indaiatuba.
Despoluição rio Jundiaí
A despoluição do rio Jundiaí começou em 1982, quando foi criado o Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí (CERJU), reunindo todas as cidades da bacia, mais as indústrias e o Governo do Estado. As cidades de Indaiatuba e Jundiaí foram as pioneiras, por implantar ainda na década de 1980, programas de coleta e tratamento de esgoto.
O rio Jundiaí nasce na Serra da Pedra Vermelha em Mairiporã e deságua no rio Tietê em Salto, com uma extensão de 123 km, ele passa por cidades industrializadas e recebeu por muito tempo os efluentes desses municípios.
Com a construção das Estações de Tratamento de Esgotos nos municípios que o margeiam, o rio Jundiaí foi reclassificado em 2014, primeiramente em Indaiatuba e em 2017 em toda sua extensão, tornando-se o primeiro rio a ser reclassificado no Brasil.
Sua reclassificação aumentou em 40%, a disponibilidade de água bruta para Indaiatuba.