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Política

Ricardo França é eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente; colegiado quer integrantes na COP30

João Pedro Barreto - Fotos: Larissa Navarro
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Rafael Saraiva (União) é o vice; comissão quer Alesp protagonista no debate sobre mudanças climáticas

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo reelegeu, nesta quarta-feira (21), o deputado Ricardo França (Podemos) como presidente. O colegiado ainda reconduziu o deputado Rafael Saraiva (União) para o cargo de vice-presidente para o biênio de 2025-2027.

Nos próximos dois anos, a Comissão vai buscar colocar o tema do meio ambiente como central em todos os debates da Assembleia. “Se o sistema de saúde está colapsado, tem a ver com as mudanças climáticas. Estamos passando por dificuldades com a dengue, daqui a pouco chega a época de queimadas, que vem com toda a questão respiratória. Não tem Saúde que vai resistir. Temos que tratar o meio ambiente como um dos vetores responsáveis por trazer qualidade de vida, ele é um tema transversal, que se conecta com todos os outros e é importante que a gente consiga fazer isso em apoio com a sociedade”, defendeu Ricardo França.

Um dos primeiros objetivos da Comissão será encaminhar à Mesa Diretora da Assembleia um requerimento para que integrantes representem o colegiado na COP30, que acontece em novembro em Belém, no Pará. O evento da ONU (Organização das Nações Unidas) é o principal a debater, em escala global, mudanças climáticas e práticas sustentáveis.

“É fundamental que a gente consiga mandar representantes com pautas já bem estabelecidas. Vamos conversar para elaborar textos, projetos e ideias para que a gente possa ter um grupo de representantes lutando por isso na COP”, disse França.

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O presidente ainda defendeu que os integrantes se esforcem para pressionar colegas do Congresso Nacional para barrar retrocessos em âmbito federal. “Diziam que era só no futuro e o futuro triste chegou. Bem neste momento, em que fica mais claro os problemas ambientais, a gente vê a legislação ficando cada vez mais branda. A água bateu no umbigo e, ao invés de sairmos dessa situação, estamos enfiando a cabeça debaixo d’água”, afirmou.

“É uma situação muito delicada que a gente, enquanto Comissão de Meio Ambiente, tem que trazer essa pauta para cá e para o Plenário. Precisamos engajar a sociedade também, porque sabemos que a pressão social é fundamental para que as políticas públicas sejam feitas. Se a gente não trouxer a sociedade para o nosso lado para discutir o quão necessário é aprofundar o tema da preservação, não vai ter como sobreviver. A gente vai se extinguir enquanto espécie”, concluiu.
 

Causa animal

O vice-presidente, Rafael Saraiva, comentou sobre os debates sobre a reformulação do Código de Proteção Animal e defendeu que a questão ambiental e animal sejam tratadas com uma única demanda de saúde. “Todos os temas e projetos da Alesp que versarem sobre isso devem ser analisados de maneira mais cautelosa, tendo em vista o que não foi feito nos últimos anos. A falta de cuidado gerou os impactos ambientais que o povo paulista vem sofrendo.”

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