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Calor forte: veja cuidados na hora de comprar um umidificador de ar

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Especialista ressalta que o aparelho não substitui o ar-condicionado, que tem função diferente

Para esta semana e os próximos dias, autoridades públicas de diversos estados estão alertando suas populações sobre o calor intenso e, consequentemente, a baixa umidade do ar.

Por causa disso, é esperado que os brasileiros busquem por produtos que amenizem a situação. O principal deles talvez seja o umidificador de ar. Porém, entidades afirmam que é necessário tomar cuidado na hora de comprar esse e outros eletrodomésticos.

Quais são os tipos do equipamento

A Proteste, órgão que atua na defesa do consumidor, explica que há nove tipos do aparelho. Assim, é interessante escolher o modelo de acordo com a forma como o usuário pretende usar a máquina. São eles:

• umidificador de ultrassom: esse tipo de umidificador utiliza uma membrana vibratória de ultrassom para criar microgotículas de água que são liberadas no ar. Eles são eficazes na produção de umidade rapidamente e geralmente são silenciosos;

 umidificador evaporativo: os umidificadores evaporativos utilizam um ventilador para soprar ar através de um filtro umedecido ou almofada evaporativa. A água evapora do filtro e é liberada no ar. Esses umidificadores são eficientes em termos de consumo de energia;

• umidificador de vapor frio: esse tipo de umidificador libera vapor de água fria no ambiente. Eles são seguros para uso em quartos de crianças, pois não aquecem a água;

• umidificador de vapor quente: ao contrário dos umidificadores de vapor frio, esses aquecem a água antes de liberar vapor. Isso pode ajudar a matar bactérias e germes na água, tornando-os uma escolha adequada para quem sofre de alergias;

• umidificador de névoa fina: também conhecidos como umidificadores de névoa ultrassônica, eles produzem uma névoa fina de água que é dispersa no ar. Eles são eficazes e geralmente mais silenciosos do que outros tipos;

• umidificador de mesa ou portátil: esses são projetados para uso em um espaço pequeno, como uma mesa de escritório. São compactos e fáceis de transportar;

• umidificador de casa inteligente: para casas maiores, existem sistemas de umidificação de casa inteira que são instalados diretamente no sistema de aquecimento ou ar condicionado. Eles distribuem a umidade por toda a casa;

• umidificador com difusor de óleo essencial: alguns umidificadores possuem recursos adicionais, como um compartimento para óleos essenciais. Isso permite que você difunda óleos essenciais no ambiente enquanto umidifica o ar;

• umidificador inteligente: alguns modelos mais recentes vêm com recursos inteligentes, como conectividade Wi-Fi e aplicativos para smartphone que permitem controlar o umidificador remotamente e ajustar as configurações de umidade.

Umidificador não substitui o ar-condicionado

Outra questão que gera muita confusão é se o umidificador substitui o ar-condicionado. Para as fontes ouvidas pelo R7, não.

“São equipamentos complementares. O cenário ideal é ter os dois”, analisa Leonardo Cozac, do departamento de qualidade do ar interno da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento).

Ele explica, ainda, que a sensação de baixa temperatura que o umidificador eventualmente causa é temporária. Ele compara essa situação com um banho frio.

“Você tem uma sensação térmica um pouco mais agradável, mas os equipamentos têm funções diferentes.”

Marca e preço não são determinantes

A Proteste testou produtos de diferentes marcas, algumas mais caras que outras. Mesmo assim, todos os aparelhos “foram bem, portanto, o mais importante é utilizar de forma correta o produto”.

Dimensões e voltagem importam

Segundo o Procon, o consumidor precisa, por exemplo, verificar se as dimensões e o tamanho do objeto “são compatíveis com o espaço disponível para sua instalação e com a rede elétrica local”.

Outro ponto de atenção é a voltagem. O cliente tem de olhar se o umidificador tem tomada de 220 volts ou 110 volts.

Cuidados para a sáude

Frederico Fernandes, pneumologista da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), alerta sobre o uso do umidificador.

“O problema é quando eu vou usar o umidificador, nesse tempo seco, só que ele ficou seis meses dentro do armário, juntou poeira, juntou mofo, e ligo ele direto. O que acontece? Além de jogar o vapor de água, ele vai jogar também mofo, poeira, ácaro, um monte de alérgeno, que vai piorar ainda mais a situação.”

Leonardo Cozac recomenda, ainda, que a água colocada no reservatório do umidificador seja, antes, fervida e depois resfriada. Assim, possíveis microorganismos que estivessem no líquido são eliminados.

Fonte R7

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